Programa "Sistema de Macrodrenagem do Rio Baquirivu-Guaçu, Barragens Pedreira e Duas Pontes"

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A técnica apresentada aos colaboradores visa a sustentabilidade no uso do solo e restauração ambiental

Durante Diálogos Diários de Segurança - DDS, a equipe de Comunicação e Interação Social da Barragem Duas Pontes, trabalhou o tema sobre Sistemas Agroflorestais – SAF, com colaboradores do empreendimento, no final do mês de janeiro. Os participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra, ministrada pelo biólogo Edson Oliveira Lima Junior e, ainda, participaram de oficina que apresentou algumas técnicas específicas sobre o tema.  O objetivo foi a inclusão e capacitação dos colaboradores da Barragem Duas Pontes no SAF.

A técnica de Sistemas Agroflorestais otimiza o uso da propriedade rural, conciliando a preservação do ambiente com a produção de alimentos, conservando o solo e diminuindo a pressão pelo uso da terra para a produção agrícola.

Ao final da programação, o biólogo Edson Oliveira Lima Junior, realizou uma oficina para os colaboradores sobre o assunto e explicou que, antes da implantação da técnica, é necessário fazer um estudo do local que deseja iniciar ou desenvolver a atividade, dando atenção aos seguintes requisitos: Qual o meu objetivo final - produzir alimentos ou restaurar o ambiente florestal? Quais as espécies que serão utilizadas durante as fases do projeto?

Com o objetivo traçado e definidas as espécies que serão utilizadas, é possível criar um desenho do espaço e pôr em prática. Se não houver uma boa definição das espécies que serão empregadas e um bom manejo, a construção do ambiente que se deseja pode ser afetada”, reforçou Edson Oliveira.  

A oficina também contou com a participação do coordenador socioambiental do empreendimento, Henrique Fogaça, que citou alguns pontos sobre a diferença do SAF para o plantio convencional de mudas, visando a recuperação florestal de um ambiente. Segundo ele, com a técnica Agroflorestal, várias espécies podem ser plantadas juntas, formando um sistema de cooperação entre elas, cooperando para o desenvolvimento mútuo.

 “O grande diferencial desta técnica em relação ao plantio convencional é que durante todas as fases do projeto, se pode manejar o ambiente para produzir alimentos, paralelamente ao processo de restauração florestal”, pontuou Fogaça.

Na sequência, os participantes receberam um material informativo e tiraram dúvidas sobre os conceitos da área técnica, citando exemplos realizados nas próprias hortas residenciais. Após o bate papo, a equipe seguiu até a área externa, ao lado da horta, para colocar em prática o aprendizado, fazendo uma linha de plantio. Mudas de Bananeira, Ingá, Mirindiba Rosa e sementes de Jatobá foram plantadas em volta da vinagreira - uma espécie comestível não convencional.

Ainda segundo o biólogo Edson Oliveira, a apresentação de sistemas sustentáveis fomenta a diversificação do uso do solo e, que a técnica que mescla agricultura e desenvolvimento florestal pode ser econômica; além de elevar a visão de conservação com manejos que priorizam o bem-estar das plantas e a melhoria do solo, trabalhando a biodiversidade e controle natural de pragas. “Além de tentar imitar a natureza, o principal é: olhar, entender e replicar”, finalizou.

 

Colaboradores da BDP, em Oficina sobre o Sist. Agroflorestal, ministrada pelo biólogo Edson O. Lima

Palestra sobre o SAF, durante DDS na Barragem Duas Pontes 

Biólogo Edson O. Lima durante Oficina sobre SAF, com colaboradores do empreendimento

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