Programa "Sistema de Macrodrenagem do Rio Baquirivu-Guaçu, Barragens Pedreira e Duas Pontes"

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O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, está investindo R$ 1,2 milhões no plantio de 45,6 mil mudas de espécies nativas em uma área de 21,16 hectares na Estação Ecológica de Mogi-Guaçu. A Restauração Ecológica visa compensar parte da supressão de cobertura vegetal nativa e as intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APPs) necessárias para a implantação do Projeto de Canalização do Rio Baquirivu–Guaçu, etapas um e dois.

A segunda fase das obras de canalização de 3 quilômetros do rio Baquirivu-Guaçu, próximo ao Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, no trecho compreendido entre as alças de acesso da Rodovia Hélio Smidt à Avenida Natalia Zarif, e a foz do córrego Cachoeirinha, encontram-se com 71% das obras já concluídas e receberam o investimento de R$ 80,5 milhões do Governo do Estado de São Paulo para sua realização.

O novo canal terá perfil retangular, com 21 metros de largura e 4 metros de profundidade, o que permitirá uma vazão de 300 mil litros por segundo na altura da foz com o rio Tietê.

A primeira etapa de intervenção no rio Baquirivu-Guaçu foi concluída no segundo semestre de 2019 com a canalização de 2,7 quilômetros do canal, entre a foz do rio com o Tietê e a avenida Natália Zarif, próximo ao Parque CECAP, também em Guarulhos.

 
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE MOGI-GUAÇU

Situado na zona de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, a Estação Ecológica de Mogi-Guaçu faz parte de um mosaico de Unidades de Conservação (UC) da Reserva Biológica de Mogi-Guaçu. Seu rio principal é o Mogi-Guaçu, que faz divisa com a Estação Ecológica.

A Estação Ecológica de Mogi-Guaçu apresenta grande diversidade de espécies da fauna, sendo 236 espécies de aves e 43 espécies de mamíferos terrestres, sendo alguns animais ameaçados de extinção, como a onça-parda (puma concolor), o tamanduá-bandeira (myrmecophaga tridactyla), o lobo-guará (chrysocyon brachyurus), o gavião-belo (busarellus nigricollis) e a perdiz (rhynchotus rufescens). Também se verificou grande número de espécies de anfíbios, répteis e artrópodes.

Seus riachos e lagoas marginais são locais de reprodução de algumas das cerca de 150 espécies de peixes da Bacia do Mogi-Guaçu.

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