Programa "Sistema de Macrodrenagem do Rio Baquirivu-Guaçu, Barragens Pedreira e Duas Pontes"

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A ação faz parte da compensação ambiental pelas obras da Barragem de Pedreira

Técnicos do DAEE (Departamento de Águas Energia Elétrica) iniciaram no final de junho um estudo e diagnóstico para desenvolver o plantio de árvores nativas na região de Campinas. A ação integra o Projeto de Restauração Florestal em áreas designadas para compensação ambiental em razão das intervenções necessárias para a construção da Barragem no município de Pedreira.  

O plantio compensatório já é realizado nas Áreas de Proteção Permanentes (APPs) da futura barragem. Nos últimos 20 meses, foram plantadas 97.000 mudas de espécies nativas como ingá, aroeira, pimenteira, babosa branca e maricá, num raio de 100 metros ao redor do futuro reservatório de Pedreira.  

No entanto, para atender todas as exigências e abranger outras localidades, a Prefeitura Municipal de Campinas emitiu um Parecer Técnico elaborado pelas equipes técnicas da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do Conselho Gestor da APA de Campinas e do Gaema - Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente com o apontamento das áreas prioritárias para plantio compensatório dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental de Campinas (instituída pela Lei municipal nº 10.850/01). 

Um estudo detalhado dessas áreas foi elaborado pelo DAEE privilegiando sempre a conectividade da vegetação existente, contribuindo assim para a preservação dos processos biológicos, manutenção da biodiversidade, e conservação dos recursos hídricos das bacias que drenam para a área do futuro reservatório da Barragem Pedreira. 

Os proprietários das áreas caracterizadas como prioritárias foram consultados e, após o aceite, os engenheiros florestais Fernando d’Horta e Eduardo Quartim Barbosa, responsáveis pelos estudos, iniciaram os trabalhos de campo. 

O Projeto de Restauração Florestal é elaborado considerando as particularidades de cada área, em função da cobertura vegetal, das características da vizinhança, das condições de solo, topografia e outros parâmetros, assim será detalhado o tipo de manejo a ser adotado.

Após a finalização dos estudos, prevista para setembro de 2020, o Projeto seguirá para aprovação do órgão ambiental competente (CETESB) e contratação por licitação de empresa de plantio. Estima-se que mais de 300.000 mudas sejam plantadas para atender as áreas apontadas. 

 
 
 
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